Esta semana fica marcada pela morte do Presidente chadiano Idriss Déby em combate. O antigo chefe de Estado foi sepultar na sua aldeia natal, perto da fronteira com o Sudão.
Tiveram lugar esta sexta-feira, 23 de Abril, em Ndjamena as exéquias de Idriss Déby Itno, aos 68 anos, na presença de mais de uma dezena de chefes de Estado africanos. O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, também marcaram presença na homenagem a Idriss Déby.
"A França nunca deixará ninguém ameaçar o Chade", garantiu Emmanuel Macron.
Na terça-feira foi anunciado o início de um período de transição de 18 meses durante os quais o filho do Presidente, Mahamat Deby, deverá comandar o destino do país. Acontecimentos perante os quais, a população reagiu com calma, como nos contou o padre comboniano Leonel Claro no Sarh no sul do Chade.
Em Cabo Verde, domingo foi noite de festa para o Movimento para a Democracia que venceu as sétimas eleições legislativas cabo-verdianas com quase 49% dos votos e uma maioria absoluta no parlamento, permitindo reconduzir Ulisses Correia e Silva, líder do partido, como primeiro-ministro.
A festa dos apoiantes do MpD invadiu as ruas da cidade da Praia. O presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva, falou em "grande vitória" nas eleições legislativas. A presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, anunciou que vai pedir a sua demissão da liderança do partido após a derrota nas eleições.
Em Moçambique, o Presidente da Renamo garantiu que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração está a acontecer sem sobressaltos e que metade dos antigos guerrilheiros da segunda força política do país pousaram as armas.
Em Moçambique o terrorismo, que ameaça a soberania e a integridade territorial, só poderá ser vencida com a união dos moçambicanos e com o apoio da comunidade internacional, palavras do primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, que reiterou esta semana que a luta contra o terrorismo é responsabilidade primária dos nacionais.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, garantiu que as autoridades vão trabalhar de forma a devolver a segurança nas zonas de exploração de recursos naturais. Garantia deixada na cerimónia de abertura da 7ª Conferência e Exposição de Mineração, Petróleo, Gás e Energia de Moçambique.
Em Angola, os professores de vários subsistemas de ensino iniciaram na quinta-feira uma greve nacional em instituições públicas e privadas. Os sindicatos exigem resolução dos problemas que afectam a classe. Avelino Calunga, presidente do Sinptenu, refere que a paralisação tem que ver com a falta de resposta do Ministério da Educação que insiste em ignorar os problemas dos professores e dos trabalhadores do sector da Educação.
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