A atualidade ficou marcada por novos ataques em Cabo Delgado. Existem testemunhos de várias pessoas que estão a fugir de Palma, conforme nos deu conta Margarida Loureiro, Chefe do Alto Comissariado da ONU para os refugiados em Cabo Delgado. A Renamo, principal partido da oposição, já reagiu aos ataques. "As situações criminosas de Cabo Delgado tornam a vida das nossas populações cada vez mais difíceis. Estamos a identificar estratégias militares capazes de meter o inimigo à defensiva", defendeu Mariano Nhongo, líder da Renamo. Estes ataques acontecem numa altura em que foi anunciado que uma força militar conjunta da SADC vai ser enviada para combater o terrorismo. A novidade foi tornada pública no final da cimeira dos chefes de estado e de governo dos países das comunidades de desenvolvimento da África Austral que teve lugar em Maputo. Ainda a realçar, Moçambique comemorou esta sexta-feira, 46 anos de independência. Em Angola, o presidente João Lourenço viajou até Nova Iorque para participar numa reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a crise político militar da República Centro Africana e pediu o fim do embargo de armas ao Governo da RCA. O Ministério Angolano da Indústria e Comércio organiza desde esta sexta-feira e até hoje o 1º Congresso Internacional da Mandioca. O governo pretende desenvolver a cultura deste tubérculo em Angola. Na Guiné-Bissau, o ex-presidente do Tribunal Supremo de Justiça está impedido de sair do país, suspeito de má gestão. Paulo Sanhá foi ouvido pelo Ministério Público que lhe aplicou as medidas de coação. Ainda na Guiné-Bissau, deu-se esta semana o início da exportação do principal produto estratégico, a castanha de cajú. Em São Tomé e Príncipe, o parlamento tem estado auscultar diversos segmentos da sociedade para aprovar uma lei que endureça a penalização do consumo exagerado de álcool. Por sua vez, em Cabo Verde, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, manifestou-se satisfeito com a decisão do governo alemão em baixar a classificação de Covid-19, de área de alta incidência para risco baixo. Na Etiópia, mais de 38 milhões de pessoas foram chamados às urnas na segunda-feira no âmbito das eleições legislativas e regionais que funcionam como teste para o primeiro-ministro Abiy Ahmed. Uma parte dos distritos do pais não participou nas eleições, nomeadamente, Tigré, devido à insegurança no pais.
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